quarta-feira, 22 de junho de 2011

Última aula de Laboratório de Criação

Eu ia iniciar essa postagem assim:  " : (  ", mas vou começar assim: " : ) "! Isso porque hoje foi a nossa última aula de Laboratório de Criação e o início de uma nova vida! Hoje era dia de prova, mas não foi nada disso!

Tudo começou com um convite que recebemos na aula passada, em que tínhamos que convidar uma pessoa - mãe, pai, irmão(ã), filho(a), marido (esposa), amigo (a)... - para fazer a 'prova' com a gente. Hoje, quando chegamos na sala de aula, nossos convidados foram retirados de lá e nós, alunos, tivemos que formar um grupo com cinco pessoas e escrever uma síntese de tudo o que vivenciamos em todas as aulas de Laboratório. O meu grupo, já 'pirado' com tantas loucuras que vivemos, começou a fazer um mapa mental para direcionar as ideias...nada mais óbvio! Rs. Minutos depois, também fomos retirados da sala e tivemos que fazer uma fila indiana, colocar a mão direita sobre o ombro do colega da frente e fechar os olhos. Daí, fomos encaminhados a uma outra sala, onde tocava músicas da nossa infância. Quando abrimos os olhos, todos os nossos convidados estavam lá. Um vídeo começou a ser passado com estes mesmos convidados falando sobre a gente, enquanto comíamos pipoca...foi tudo muito emocionante! Posteriormente, nossa professora Dani discursou, relembrando tudo o que passamos nesse período, inclusive com fotos e vídeos nossos.

Foi tudo muito bom, pois estávamos com pessoas queridas, que confiam na gente e no nosso trabalho. A 'aula' terminou com todos se abraçando e se despedindo, quer dizer, "despedida" não é bem a palavra certa, mas sim "Até breve!".

ATÉ BREVE!









Minha convidada e amiga Bethânia. 


terça-feira, 21 de junho de 2011

Projeto Final

Nosso Projeto Final foi fazer 10 pranchas com todo o descritivo abaixo e um vídeo de todo o processo de desenvolvimento. Quando eu soube o que era para fazer...xiiiiiiiiiiii, minha mente pirou!!! Olha o medo agindo inconscientemente!!!

 

Mas comecei o meu processo de criação...










Prancha 1: Fazer um mapa mental com tudo o que foi falado em sala de aula, tendo como centro 'PROJETO FINAL'.


Prancha 2 (Prancha de Inspiração): Partindo do mapa mental, escolher uma palavra-chave e representá-la com imagens diversas e escolher uma.


Prancha3: Fazer um 2o mapa mental e relacionar a imagem escolhida no mapa acima com o seu cliente (Coral-Sol) a fim de elaborar seu objetivo.


Prancha 4: Traçar meu objetivo, minha justificativa e descrever o produto que você vai criar atendendo o meu objetivo e a minha justificativa.


Prancha 5 (Detalhamento de Materiais):  Detalhar todos os materiais (cores, texturas, outros materiais) a serem utilizados no produto.


Prancha 6 (Representação Gráfica do Produto): Desenhar o produto de forma clara e compreensível.


Prancha 7 (Análise de Mercado): Descrever seu público-alvo, quais as fontes em que fez a pesquisa e fazer a defesa.


Prancha 8: Colocar os pontos positivos e negativos, em tópicos, do processo do projeto.


Prancha 9 (Conclusão): Fazer uma auto-análise do seu projeto.


Prancha 10: Colocar uma imagem que resuma o seu projeto.





                                   FIM!!!

Quanto ao meu vídeo...novamente não será postado, já que é muito pessoal.











































Conhecendo o Projeto Coral-Sol em Ilha Grande

No dia 22 de maio fui a Ilha Grande conhecer o famoso Projeto Coral-Sol, que tanto foi falado em sala de aula. O dia estava lindo e tive a oportunidade de visitar o Projeto com direito a trilha e a mergulho para ver o Coral de perto. Essa 'aula' foi para agregar o nosso projeto final. Estão aí algumas fotinhas.









Medo: será que existe alguém que não sente?

Vou começar essa postagem com um artigo que achei muito interessante...

"Imagine como seria bom não ter medo de nada. Viver a vida tranquilamente, sem qualquer tipo de temor … bandidos, sequestradores, aranhas, cobras, aviões ou seja lá o que for que meta medo em você. Imaginou?

A princípio, parece um bom negócio. Mas não se deixe enganar: O MEDO É ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL A NOSSA SOBREVIVÊNCIA! Imagine se você, que vive na selva de pedra da cidade, não tivesse medo de um bandido armado que entrasse na sua casa ou que te abordasse na rua. As chances de você fazer uma bobagem e levar um tiro seriam muito maiores. Ou imagine se você entrasse numa selva de verdade e saísse acariciando cobras e tigres por aí, achando tudo muito bonitinho … as chances de levar uma picada, ou uma mordida, ou morrer certamente seriam muito maiores.

Antes de continuar, é preciso fazer uma distinção entre bravura, conhecimento e ausência de medo. Um índio da Amazônia não se assusta com uma aranha ou uma cobra, mas isso não significa que ele não sinta medo. Ele simplesmente conviveu o suficiente com esses animais para saber lidar com eles. Ele sabe como eles se comportam, quais são venenosos ou não, quais são agressivos ou não, etc. Ele sabe que uma tarântula no chão da floresta não vai de repente pular na sua cara para tentar matá-lo, por exemplo.  É só não mexer com ela que tudo bem … Assim como um policial que enfrenta um bandido e um bombeiro que entra num prédio em chamas também sente medo. A diferença é que eles foram treinados para enfrentar esse tipo de situação, e por isso conseguem controlar o medo instintivo que normalmente paralisaria outras pessoas numa situação semelhante.)

Por que estou falando disso? Por causa de um estudo muito curioso publicado na revista Current Biology. Nele, os cientistas relatam o caso de uma paciente que teve as amígdalas totalmente destruídas por uma doença (não as amígdalas da garganta, mas as do cérebro). As amígdalas cerebrais são estruturas internas parecidas com ameixas que estão diretamente envolvidas na geração das sensações de medo e atenção que nos permitem evitar situações de perigo, sair correndo delas quando possível ou até enfrentá-las, quando necessário. Isso ocorre por meio da liberação de neurotransmissores no sistema nervoso que induzem a liberação de adrenalina na corrente sanguínea, ordenam o coração a bater mais forte, aceleram a respiração, aumentam nosso estado de alerta e várias outras reações fisiológicas que nos preparam para uma situação imediata de “lutar ou correr”. “A amígdala está constantemente analisando todas as informações que passam pelo nosso cérebro, vindas dos diferentes sensores (visão, audição, olfato, etc), tentando identificar qualquer coisa que possa ameçar nossa sobrevivência”, explica o pesquisador Justin Feinstein, da Universidade de Iowa. “Quando detecta algum perigo, ela comanda uma cascata de respostas fisiológicas que nos impelem a manter distância do perigo, aumentando, assim, nossas chances de sobrevivência.”

A paciente descrita no estudo é uma mulher de 44 anos, identificada pela sigla SM. Ela sente felicidade, tristeza, preocupação, é inteligente, social, dá risada quando vê alguma coisa engraçada … mas não sente medo. Pode enrolar uma cobra no pescoço dela ou mostrar o filme mais aterrorizante de todos os tempos que não adianta. Nada! Medo zero. De resto, tudo normal.
Os resultados não são exatamente uma novidade. Já faz tempo que os cientistas conhecem a relação entre as amígdalas cerebrais e o medo, com base principalmente em experimentos com animais. Mas confirmam de maneira contundente em seres humanos que sem amígdalas, de fato, não há medo. E que outras sensações, aparentemente, não são afetadas.

O mais incrível, para mim, é imaginar (ou melhor, saber) que uma sensação tão instintiva quanto o medo pode estar tão intimamente ligada a uma estrutura física … uma peça de uma máquina sem a qual ela não funciona. Muitos dos nossos medos mais básicos são realmente instintivos, no sentido de que nascemos com eles embutidos no nosso cérebro. Crianças têm um medo natural de coisas rastejantes e cheias de pernas, mesmo que nunca tenham sido picadas por uma delas, porque a evolução nos adaptou para isso ao longo dos milhões e milhões de anos que convivemos com animais peçonhentos na natureza. Está escrito no nosso DNA! E certamente no DNA da senhora SM também. Ela tem o software do medo, mas falta-lhe o hardware (as amígdalas) para fazê-lo funcionar. “É inacreditável que ela ainda esteja viva”, diz o pesquisador Feinstein.

Casos extremos como o dela são raros e ideais para a identificação de funções relacionadas a estruturas específicas do cérebro. Afinal, não há como induzir ou mesmo simular esse tipo de lesão em alguém só para fazer um estudo científico. Conhecer melhor a maneira como o cérebro processa o medo pode ser útil para o tratamento de pacientes com stress pós-traumático, por exemplo. Nesse caso, as pessoas são vítimas de um outro extremo, em que sentem um medo incontrolável, induzido por algum evento traumático sério, tipo sequestro ou situações de guerra (muito comum entre soldados). Mesmo estando em casa, longe do campo de batalha, eles sentem um medo constante de que o inimigo está à espreita, ou que uma bomba vai explodir … O medo é tão intenso que supera completamente a razão.

Mais uma vez, fico me perguntando se somos nós que mandamos no cérebro ou se é ele quem manda na gente. Se é que é possível separar uma coisa da outra."

Autor: Herton Escobar



A aula que tivemos sobre o sentimento MEDO foi bastante útil...Começou assim: no dia anterior, tivemos que nos preparar psicologicamente, decorar um poema e separar uma toalha de rosto e uma roupa confortável para usar no dia seguinte.

1a etapa: Chegando à aula, tivemos que entrar na sala em silêncio e não podia rir, de si nem dos outros. Sentamos num banco e, na frente dele, havia um outro banco com um balde com água em cima, cujo objetivo era: se não conseguíssemos falar todo o poema, levaríamos um banho. O medo foi surgindo. Foi perguntado quem seria o 1o voluntário. Depois dele, foram mais umas quatro pessoas, inclusive eu. Na minha vez, não aconteceu como eu queria, o medo aumentou e eu declarei o poema de olhos fechados, sem encarar ninguém. Mas fiz a minha parte!

2a etapa: Como mais ninguém quis ir, por insegurança de não ter decorado o poema, esse grupo foi levado para fora da sala de aula a fim de que conseguissem decorar e se acalmar. Nós que ficamos lá dentro, fizemos uma fileira e cada um que fosse entrando teria que declarar o poema, nos encarando...o que foi bastante difícil para aqueles que conseguiram.

3a etapa: Aqueles que conseguiram ficaram dentro da sala de aula com todos nós e tivemos que fazer uma roda e imitar (gestos, fala...) cada um que entrasse nela para falar o poema. Resultado: uns quase choraram de tanto rir. Outros choraram mesmo...por não terem conseguido.

A grande questão nessa aula foi que as pessoas que sobraram não conseguiram pelo fato de simplesmente não terem decorado o poema, e não por não terem capacidade para tal. NINGUÉM É MELHOR QUE NINGUÉM! Existem sim uns que se esforçam mais que os outros. Não podemos ter medo por simplesmente imaginar o que poderá acontecer...não podemos ter medo de algo que poderá acontecer ou não. Isso é algo que acontece inconscientemente na mossa mente. O medo tem que ser nosso aliado para 'darmos a cara a tapa'. Por isso, é preciso que, antes de nos deixar abater por esse sentimento, tenhamos a conscientização de que o medo é um processo de nossa mente, ver se no momento ele procede e definir para onde queremos canalizá-lo.

"Abra suas asas...Solte suas feras..."

Projeto absuuuuuuuurdo!!!

Passo 1: Fazer um mapa mental baseado no capítulo que lemos do livro 'A Força dos Modelos Mentais', do Yoram, e daí tirar uma ideia. O capítulo que li foi o 1o - 'Nossos modelos definem nosso mundo' - e a ideia que escolhi foi DESVANTAGENS.

Passo2: Fazer um 2o mapa, 'linkando' o capítulo lido e o projeto Coral-Sol, ou seja, o que o Coral tem a ver com esse capítulo, mas partindo dessa ideia que escolhi no 1o mapa mental. E ainda desse 2o mapa, escolher uma outra ideia. a ideia escolhida foi DIMINUIÇÃO. Aí, começou a complicar!!!

Passo3: Partindo desse 2o mapa, com a ideia que escolhi, estabelecer um objetivo e uma justificativa. Putz!!!!

Eis o processo:


Passo 4: Com o objetivo e a justificativa criados, criar um PRODUTO ABSURDO, uma peça promocional que divulgasse seu produto. E, para completar, fazer um vídeo vendendo o produto.

Eis todo o desenvolvimento e seu fruto:




Quanto ao vídeo que fiz, me recusei a expô-lo aqui, pois participo dele e, na época, não consegui editá-lo, ficando tosco. Mas se lerem o meu desenvolvimento nas fotos acima, verão que ficou engraçado.

Adorei!!!



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Orgulho próprio

DESIGNERS DE MÓVEIS ELEGEM PEÇA QUE CONSIDERAM SUA OBRA-PRIMA

A pergunta lançada, pela repóter Isabela Caban da Revista O Globo, ao time de craques do design foi: "que peça você considera a sua obra-prima?" A maioria achou difícil responder de primeira, mas acabou elegendo seu móvel preferido. Participaram da enquete: Sergio Rodrigues, Leonardo Lattavo, Pedro Moog, Claudia Moreira Sales, Zanini de Zanine, Pedro Useche, Bernardo Senna e Carlos Motta. Mesmo avaliando itens como funcionabilidade, versatilidade e beleza, deixaram o coração falar mais alto.

Leonardo Lattavo e Pedro Moog, da Lattoog, são especialistas em misturar coisas. E foi da fusão de dois ícones do design - a cadeira dinamarquesa Panton e a poltrona Willow do escocês Charles Mackintosh - que nasceu a Poltrona Pantosh.

Claudia Moreira Sales elegeu a Mesa Reverso...de um lado, uma mesa de centro prática e resistente...de outro, uma peça clássica de madeira, graças a placas quadradas que podem ser viradas, deixando à mostra o alumínio ou a peroba do campo.

Zanini de Zanine destaca a peça feita com chapa de carbono e pintura eletrostática...criada no ano passado, eis a Poltrona Trez: nada de madeira ou polietileno, materiais que costumam marcar o trabalho deste designer carioca. Nessa experiência, ele usou como ponto de partida a cadeira Três, de Joaquim Tenreiro, e alinguagem do artista plástico mineiro Almílcar de Castro. apesar do material pesado, a peça tem leveza visual, um contraste que o agradou, ficando parecida com um origami.

Pedro Useche, designer venezuelano, destaca o revisteiro Eixo 7. Com uma viga de madeira fixa no chão e sete preteleiras de alumínio na parede (que sobem e descem, sendo possível usar quantas quiser, variando o espaço entre elas), essa peça bem simples, mas surpreendente, cabe em qualquer cantinho.

Sergio Rodrigues é famoso por sua Poltrona Mole, peça premiadíssima que revolucionou o mobiliário brasileiro e virou um clássico do nosso design. Criada em 1957 para atender a um pedido do fotógrafo otto stupakoff, que queria um assento confoável em seu estúdio, ela encalhou, na época, na vitrine da Oca, o lendário espaço de Sergio, em Ipanema. Isso porque diziam que parecia uma cama de cachorro ou de gato, já que é toda estofadona.

Carlos Motta elegeu a Poltrona Astúrias, uma peça 100% baseada em vigas de peroba de demolição.

Bernardo Senna elegeu a sua Estante Torta, feita com pedaços de madeira achados em casa. Ela usa pouca matéria-prima e impressiona porque, mesmo com a base inclinada, mantém o equilíbrio e a sustentação. É singela e surpreendente.