Fios metálicos: Novo design de mobiliários

Desenvolvida por Junio Design, a linha de cadeiras com aço inox impressiona e traz modernidade ao ambiente.

Ao longe, um desenho com grafites; de perto, um projeto mobiliário inovador e muito bem elaborado. Desenvolvidas pelo escritório japonês Junio Design, as linhas de cadeiras com fios de aço inoxidável impressionam pelo acabamento e por proporcionarem a imagem de teias de aranha. A leveza - a cadeira pesa somente 2,2kg - e os 2000 pontos de solda que a sustentam são ainda dois aspectos que causam surpresa. Talvez a peça mais leve dentre móveis de metal, a cadeira pode aparentar fragilidade, contudo, os fios entrelaçados de aço possibilitam maior resistência, além de agregar beleza ao design do ambiente.

Recicladinhos

A importância da reciclagem, desde a infância, é muito importante. Saber reciclar todos os resíduos, a respeitar o meio ambiente e saber o que fazer para preservar a natureza são alguns dos ensinos que os pais podem passar aos filhos com muita facilidade. Apesar de a reciclagem, em âmbito mundial, caminhar ainda a passos lentos, o Brasil, mesmo comparado a países desenvolvidos, apresenta elevados índices de reciclagem, desenvolvendo métodos próprios para incrementar essa atividade e o maior engajamento da população pode contribuir ainda mais. E muita gente ajuda essa ideia! O designer João Bird, por exemplo, transformou botijões de gás em mesas e cadeiras fofas para sua recém-criada linha de móveis para crianças. Madeira de demolição e lona de caminhão fecham o pacote de materiais reciclados usadas para a montagem do conjunto Baby Bankim, à venda em seu ateliê, na Fundição Progresso (Revista O Globo, 15 de maio de 2011). Vale à pena conferir! Assim, desde pequenos, as crianças crescerão com a mentalidade de que é necessário lutar e fazer cada um a sua parte para salvar e conservar nosso planeta!

A reciclagem que serve para ressocializar

O nosso país precisa disso...

Achei muito interessante a matéria publicada no jornal O Globo deste domingo, 08 de maio, sobre o trabalho de reciclagem feito por presos.

"Todo dia ela faz tudo sempre igual: acorda às 5h da manhã e, em vez de sorrir para o amado, como na música de Chico Buarque, passa uma hora se arrumando para depois pegar uma carona e enfrentar o trânsito da Avenida Brasil. Um cotidiano de muitas mulheres cariocas, mas com uma diferença: A. é detenta em regime semiaberto no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, e tem que voltar para a cela no final do expediente."

Na confecção da ONG Tem Quem Queira, na Rua do Rosário, as presas transformam em bolsas lonas usadas em anúncios publicitários e eventos, que demorariam até 500 anos para se decompor. Esse trabalho começou em junho de 2008, quando Adriana Gryner, dona da agência de eventos LG Ventura, e o diretor criativo da empresa, Marco Luna, viram uma oportunidade nas grandes lonas utilizadas como banners. Com poliéster, plástico e tinta na composição, o material libera substâncias tóxicas quando abandonado no meio ambiente, mas é resistente e tem a durabilidade necessária para ser matéria-prima para bens de consumo de qualidade.

A ONG começou numa oficina no presídio Vieira Ferreira Neto, em Niterói, onde cerca de cem detentos já utilizavam máquina de costura, e, em fevereiro deste ano, já foi inaugurada outra oficina no Centro do Rio. A ideia central deste projeto é a ressociliação do preso, fazendo com que ele saiam do presídio e tenha a experiência de andar no meio de todo mundo. E, para executar o trabalho, os presidiários passam por um treinamento na própria ONG.

Esse trabalho é muito bom para os presos, já que ocupa a cabeça. Apesar disso, eles ainda sofrem muito preconceito na hora que obtêm a liberdade e querem um emprego. "Para algumas pessoas, o preso vale menos do que esse lixo que nós transformamos em bolsas. Para eles, o lixo é reciclável, e o preso, não.", diz uma detenta.

É natural que a sociedade recrimine os detentos, mas a gente tem que começar a romper esse preconceito, já que, depois da pena, eles vão voltar para a sociedade. E a melhor maneira de se fazer isso é reciclando o comportamento deles, sendo fundamental o trabalho.

É isso aí: RECICLAGEM + RESSOCIALIZAÇÃO = UM MUNDO MELHOR

Criatividade na nova loja da HERMÈS em Paris

O sucesso foi total na inauguração da Hermès em Paris. O que mais chamou a atenção foram as quatro enormes lanternas de madeira com nove metros de altura que vão do chão ao teto, que decoram e dividem o ambiente, dando-o fluidez e movimento. Dentro dessas estruturas, o visitante é convidado a relaxar e admirar os arredores. Tudo na loja foi pensado para imitar o efeito da água, desde a decoração à disposição dos produtos. Isso porque a marca usou uma piscina histórica de Paris, criada por volta dos anos 1930 e muito popular nas décadas seguintes, para criar uma loja bem diferente das demais grifes. Além disso, o piso, feito com ladrilhos de piscina, também chama a atenção, pelo material e aspecto incomum para lojas de moda. A fachada foi composta com estruturas ondulantes e orgânicas, sugerindo um espaço contemporâneo. Um verdadeiro luxo!

Design do objeto

Gente, olhem o relógio que acabei de comprar para a minha cozinha! Tem gente que inventa cada uma...e a gente ainda compra! Rs.