segunda-feira, 28 de março de 2011

Relógio 3D



Os designers Shay Carmon e Ben Klinger, do Studio Ve em Israel, são designers bastante modernos. Entre as suas criações está o relógio de parede Manifold Clock. Uma folha listrada de papel Tyvek é presa nos ponteiros das horas e dos minutos e, conforme as horas vão passando, o papel listrado vai se movendo, criando um movimento em 3D.
As horas podem ser lidas tradicionalmente pelos ponteiros, enquanto um novo método de leitura é criado quando o relógio mostra uma forma sempre mutável, a cada minuto. É uma combinação de design moderno e mecânica simples.

domingo, 27 de março de 2011

As 7 Maravilhas do Mundo


- Muralha da China, na China - maravilha por sua Preservação e Persistência
- Petra, na Jordânia - maravilha por sua Engenharia e Proteção
- Macchu Picchu, no Peru - maravilha por ser sinônimo de Comunidade e Dedicação
- Taj Mahal, na Índia - maravilha por ser sinônimo de Amor e Paixão
- Coliseu, na Itália - maravilha por ser considerado Alegria e Sofrimento
- Chichen Itza, no México - maravilha por ser sinônimo de Adoração e Conhecimento
- Cristo Redentor, no Brasil - maravilha por ser sinônimo de Boas-Vindas, Abertura ("Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara...)

Interessante:
Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, lhes foi pedido que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, prevaleceram os votos:

1) O Taj Mahal
2) A Muralha da China
3) O Canal do Panamá
4) As Pirâmides do Egito
5) O Grand Canyon
6) O Empire State Building
7) A Basílica de São Pedro

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina ainda não tinha virado sua folha. O professor, então, perguntou a ela se tinha problemas com sua lista.

Meio encabulada, a menina respondeu: — Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitas as maravilhas.

O professor disse: — Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.

A menina hesitou um pouco, então leu: — Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1 — VER
2 — OUVIR
3 — TOCAR
4 — PROVAR
5 — SENTIR
6 — PENSAR
7 — COMPREENDER

Recortando e colando

A aula do dia 23/03 começou bem descontraída com recortes e colagens de toda e qualquer figura de revista para montagem do nosso mural.











Depois, ao mudar de assunto, quer dizer, indo para um assunto mais sério sobre nossos projetos e avaliações durante o período, a aula foi ficando tensa, assim como os alunos. Todos ficaram de boca aberta, com os olhos arregalados e cheios de pontos de interrogação em cima da cabeça se perguntando: "E agora? Como farei isso? Será que eu consigo?..." O nervosismo bloqueou nosso pensamento e nossa criatividade. Daí, comecei a ficar estressada...



...a ponto de arrancar meus cabelos.



A minha cabeça parecia mais um liquidificador que qualquer outra coisa, com minhas idáis totalmente misturadas.

liquidificador

Daí, pensei que eu queria muito ter um controle remoto universal igual ao do filme "Click", que fosse capaz de controlar todas as situações da minha vida acadêmica.



Ao chegar em casa, respirei fundo e pensei com calma em tudo o que tinha de fazer. Finalmente, consegui organizar minhas idéias e dormir tranquilamente.

A Cara do Rio...da minha janela


A exposição “A CARA DO RIO...da minha janela”, no Centro Cultural dos Correios, traz ao público diferentes ângulos da cidade na forma de pinturas, esculturas, desenhos e fotos de mais de 100 artistas. A cada obra dá para perceber que as pessoas podem ver uma mesma imagem de um modo diferente, podendo ser elas cariocas ou não, sensíveis ou críticos, que se entregam às religiões ou ao prazer, às transgressões ou às disciplinas, às notícias, aos esportes, à ecologia.
"Fenestra, fenêtre, fenster, ventana, window, não importa, onde você estiver, para onde for ou de onde vier, janela é em sua mais simples definição uma abertura que separa e permite a troca de luz, ar e umidade entre o que está dentro e o que está fora. Uma janela é no mínimo ambígua, sempre pressupõe dois lados, como a natureza humana.”, de acordo com o curador da mostra, Marcelo Frazão. Assim, ao se abrir os olhos para a cidade, a vista alcança os vários ângulos e situações que percorrem o Rio de Janeiro. De acordo com ele, “Não é apenas para olhar e interagir que vamos à janela. Sua importância é bem maior, seja no plano físico, virtual ou no plano metafísico. É por onde a cidade desfila diante dos olhos. A janela é foto, é moldura para os sentimentos que o Rio inspira, seja da janela de um avião sobre a cidade ou do simples pretexto de abrir ou fechar uma janela.”










A janela pode ser a de um carro, ônibus ou avião, a de um computador, de uma tv, de uma casa, de um boteco...Quantas janelas existem na sua vida? Janelas nem sempre são instantes separados por frestas, vidros e tremelas, elas estão sempre prontas para serem abertas ou fechadas, e de onde temos a oportunidade de passar de um mundo para outro.

Qual é a Cara do Rio? Depende. Podemos vê-lo de diversos tipos de janelas, sejam elas fixas, imaginárias ou que se movimentam pela cidade.

É difícil destacarmos uma única obra que tenha sobressaído aos olhos, pois todas têm um pouco da nossa visão. A janela pode ser interpretada também como uma janela interior, uma janela para dentro. Dessa maneira, podemos ver muitos diferentes Rios de Janeiro. As visões são bastante diversas, mas têm um traço de união que é, sem dúvida, o espírito carioca, mas que refletem também a grande criatividade dos expositores, mostrando um mundo diverso e colorido.

Escher


Hoje, dia 27 de março de 2011, termina a exposição "O mundo mágico de Escher", no Centro Cultural Banco do Brasil. A exposição reúne cerca de 95 obras deste mestre da ilusão de ótica, além de atividades interativas.





Mauritus Cornelis Escher nasceu em 1898 na cidade de Leeuwarden, na Holanda,  e faleceu em 1970. Dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Na sua juventude não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, em Haarlem. Foi lá que conheceu o seu mestre e sua maior influência: o professor e artista gráfico Samuel Jesserum de Mesquita.
Especialista em xilogravuras (feitas mediante o corte do desenho num bloco de madeira) e litografias (desenhos feitos sobre uma pedra plana especialmente tratada) - que tendem a representar construções impossíveis, explorar o infinito e padrões geométricos entrecruzados que passam por metamorfose -, ficou conhecido por sua grande capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusão de ótica. Ele era um gênio da imaginação lúdica, usando a matemática geométrica como a chave para muitos dos seus efeitos surpreendentes. A sua arte envolve eternidade, infinitude, encantamento e espanto, e nos confronta com fenômenos estranhos que, por parecerem integrados com firmeza à realidade cotidiana, não se destacam imediatamente. Por ex., em sua obra Belvedere percebe-se um detalhe incongruente: a escada ao centro, embora desenhada segundo as regras da perspectiva e sendo plenamente aceitável como objeto, tem sua base apoiada dentro da casa e sua parte superior, fora dela. Assim sendo, a relação entre as duas pessoas na escada é impossível.


Trabalhando com conceitos clássicos da arte pictórica, como a perspectiva, o moto-perpétuo e o reflexo, Escher combina a eternidade (perspectiva e espaços) com a infinitude (ladrilhamento e tempo).
A natureza sempre desempenhou papel importante em seu trabalho, sendo um dos primeiros temas adotados. A paisagem italiana e a natureza em geral cativou-o por toda vida. No entanto, todas as suas paisagens dão origem a uma questão: será que elas correspondem à realidade?
Em suas obras ele cria seu próprio universo paralelo, combinando objetos incompatíveis, demonstrando como as coisas podem ser vistas de diferentes perspectivas ao mesmo tempo. Ele desvenda o fascinante, nos propondo sempre a mesma questão: “Por que o mundo – ao menos o mundo retratado na arte – não pode ser uma combinação de diferentes realidades?”.
O mundo de Escher é sempre inesperado e extraordinário, querendo chamar atenção para algo que é impossível. Ele encaixa sua arte no País das Maravilhas de Alice, esticando a noção de realidade para todo lado.



            “Nas minhas gravuras eu tento mostrar que vivemos em um mundo belo e ordenado, e não em um caos sem regras... Eu não consigo deixar de brincar com as nossas certezas estabelecidas. Tenho grande prazer, por exemplo, em confundir deliberadamente a segunda e a terceira dimensões, plana e espacial, e ignorar a gravidade.”
                                                                                                                      M. C. Escher

A Mona Lisa de Leonardo Da Vinci

Museu do Louvre, Paris, França

Óleo sobre madeira (1503-1506)

Apesar de ser a pintura mais famosa do mundo, pouco se sabe sobre esta mulher de sorriso enigmático. Assim como todas as demais obras de Leonardo Da Vinci, este quadro não está assinado nem datado. O título Mona Lisa, ou La Gioconda, tem origem num relato do século XVI do historiador da arte Giorgio Vasari: "Francesco Del Giocondo contratou Leonardo para produzir o retrato de sua esposa, Mona Lisa." Leonardo usou músicos e palhaços para manter sua modelo se divertindo. "Como resultado, há um sorriso tão encantador que parece divino, e não humano." A modelo se senta ereta e de lado numa poltrona, mas seu peito e sua cabeça estão ligeiramente torcidos numa sutil espiral. O desenho piramidal foi adaptado de imagens da Virgem Maria sentada, mas Leonardo Da Vinci alterou a fórmula para criar uma impressão de distância entre a modelo e o espectador, o que é enfatizado pela posição dos braços, que funcionam como um elemento divisório.

O tratamento dado à imagem de fundo reflete a teoria de Leonardo a respeito da perspectiva "aérea" (ou "atmosférica"). Luzes de todos os comprimentos de onda se dispersam ao atravessar fenômenos como a chuva, a névoa e a poeira, mas luzes de comprimento de onda menor (como o azul) se dispersam mais do que as de comprimento maior (como o vermelho). Essa dispersão faz como que elementos distantes, como o céu, tenham uma apaência azulada e pareçam recuar. Na Mona Lisa, a representação que Leonardo faz da lua azul se dispersando a partir dos elementos mais distantes acrescenta profundidade à imagem de fundo, já que não há um ponto de fuga claro para dar a impressão de recuo ou indicar o tamanho relativo dos elementos na paisagem rochosa.

Detalhes da obra:

- Paisagem: A vasta paisagem atrás da modelo acrescenta profundidade enorme à pintura. Um olhar mais atento, contudo, mostra que a imagem de fundo está desequlibrada. O horizonte à direita do rosto é interrompido pelas rochas, dando a impressão de que uma parte da paisagem está mais alta do que a outra.

- Sombrancelhas e cílios: Se vocês perceberem, a modelo não tem sombrancelhas ou cílios, embora análises de alta resolução tenham revelado qua ambas as coisas já estiveram presentes no retrato. Talvez o pigmento usado por Leonardo para pintar esses traços tenha sido removido durante uma limpeza da obra. A falta de sombrancelhas acrescenta um caráter abstrato ao rosto.

Sfumato: O retrato exibe o uso do sfumato, a transição suave e quase imperceptével entre as áreas de cor da pintura. Trata-se de outra característica da perspectiva "atmosférica" e cria uma sensação de distanciamento. O termo tem origem na palavra italiana para "fumaça".

- Mãos cruzadas: Leonardo era um talentoso pintor de mãos. Aqui, as mãos cruzadas da modelo estão serenamente pousadas sobre seu colo, num sinal de decoro da época. Um livro para jovens mulheres de 1461 dizia: "Esteja você imóvel ou andando, sua mão direia deve sempre estar sobre a esquerda, à sua frente e na altura de sua cintura."

sábado, 26 de março de 2011

Voltando a ser criança

Quem não gostaria de voltar a ser criança? De reaprender a ver o mundo colorido de sonhos, de viver o presente de forma livre, de voltar a ter a pureza e a inocência em seu viver? De não se preocupar com o dia seguinte, de não ter contas a pagar, de viver um mundo de fantasias com personagens imaginários, de voltar a ter medo do bicho-papão? De voltar a levantar tarde, de falar errado sem se importar com ninguém, de rir alto, de cantar desentoado e de deitar no colo dos pais depois de um dia agitado? Quem não gostaria de brincar até cansar, de viver heróis ou vilões de suas histórias, de fazer uma traquinagem e de dormir como um anjinho?

Na aula do dia 02/03, nossa professora de Laboratório de Criação, Dani Spada, nos fez lembrar dos nossos veeeeelhos tempos... Tivemos que levar para a aula doces e brinquedos que lembrassem a nossa infância. Tinha peteca, cubo mágico, bonecas, bambolês, elástico...bala chiclete, maria mole, chocolate, bolin bola... Cantar, dançar e brincar também foi necessário, o que, à primeira vista, nos pareceu vergonhoso. Isso porque, como adultos, sofremos influências externas e, então, criamos resistência em fazer certas coisas. Diferente da criança, que não tem vergonha de nada, é livre e A LIBERDADE É FATOR PRIMORDIAL PARA O PROCESSO CRIATIVO! É por isso que a criança solta a imaginação...desenha qualquer coisa acreditando ser real, enquanto o adulto pensa bem antes de fazer, preocupado com o que os outros vão falar.

Criança é também aquele adulto que nunca deixou morrer a criança que tem dentro de si.

Vamos voltar a ser criança e ver que, assim, o mundo ficará bem melhor!









Jeans...vilão da natureza?


Você sabia que o jeans, uma das peças de roupa mais usadas em todo o mundo, é também um grande vilão do meio ambiente? Poucos sabem que esse objeto de desejo global tem um custo alto para o ambiente. Isso porque o processo de fabricação de apenas uma calça jeans consome uma quantidade de água igual a que uma pessoa precisa para viver durante um ano, desde as grandes quantidades de agrotóxicos utilizados no cultivo do algodão em larga escala, até o consumo de água para a lavagem da peça em nossas casas.

O impacto no meio ambiente não ocorre apenas no que se refere à produção do algodão. O tingimento, os corantes usados na lavagem da peça, a energia para o transporte em todo o mundo, a quantidade de embalagem que vai parar no lixo, além dos galões de água e detergentes usados pelos consumidores, tudo isso para a produção de algumas peças.

Entretanto, diante desses dados alarmantes sobre o impacto do jeans, novos modelos sustentáveis estão sendo criados. E, para que o jeans seja sustentável de verdade, ele deve ser feito com algodão orgânico e deve ser produzido sem a utilização de produtos químicos e substâncias tóxicas.

Quando você quiser renovar seu guarda-roupa, opte por jeans sustentáveis. Certamente eles não perdem em nada para os modelos convencionais!

Juntando as peças

Talvez você nunca tenha parado para observar, mas na história do mobiliário há peças que parecem ter sido esculpidas à mão. Basta olhar com mais atenção para as formas de alguns objetos. Um bom exemplo é a poltrona Temes, que traz a assinatura da dupla de designers Leonardo Lattavo e Pedro Moog, da Lattoog Design.
“O desenho da poltrona Temes nasceu da fusão de dois ícones do design moderno: a cadeira de Joaquim Tenreiro projetada nos anos 40-50 e a La Chaise de Charles and Ray Eames feita em 1948. Essa poltrona faz parte da série Viralata, que é composta por diversas peças que são resultado do cruzamentos entre móveis e objetos”, explica a dupla, cujo currículo exibe outras criações cheias de curvas, a exemplo das poltronas Pantosh e Ipanema.


Cadeira Curva com Varetas, de Tenreiro

La Chaise, do casal Eames

Poltrona Temes


“Os móveis com o chamado DESIGN CONTÍNUO estão na moda. Vários designers brasileiros têm desenvolvido peças que abusam das formas. Hoje, os criadores brasileiros trabalham com tecnologia de ponta que permite desenvolver peças de grande apuro estético e sem emendas e, quando elas existem, são tão sutis que nem se percebe”, observa a arquiteta e empresária Simone Freitas, da loja Espaço Due.

Reportagem de Clevis Oliveira

A ovelha e o dragão: o uso da imaginação

Na primeira aula do Laboratório de Criação, já levamos um susto: tivemos que desenhar, já de cara, uma ovelha e um dragão usando a nossa imaginação. Com o nervosismo, a pressão e o bloqueio do pensamento, eles ficaram horroroooooosos! Mas, ao chegar em casa, pratiquei um pouco mais e, desenhando com calma, até que eles ficaram 'mais bonitinhos'. Comparando-os, dá para ver nitidamente a diferença:






Essa aula serviu para nos demonstrar que o nervosismo da hora, a preocupação e o medo são os grandes inimigos de qualquer ser humano, pois bloqueiam o fluxo do pensamento. E aí vem o famoso 'branco'. Para evitar que isso aconteça temos que:
- pensar que existe uma solução para cada problema;
- tentar ficar calmo;
- contar até 10;
- confiar no poder criativo da sua mente;
- não pensar negativo;
- inspirar e expirar para que o cérebro seja oxigenado...
E, aí sim, colocarmos a 'mão na massa'!

Até soneca de bebê pode virar arte








Criação da filandesa Adele Enersen