No dia 19 de agosto fui à exposição de Saul Steinberg - As aventuras da linha - no Instituto Moreira Salles, onde estavam expostos 111 desenhos do consagrado artista gráfico, a maior parte deles pertencentes ao acervo da The Saul Steinberg Foundation. As obras apresentadas no IMS foram produzidas por Steinberg entre 1940 e 1960.
Saul Steinberg nasceu em 15 de junho de 1914, no lugarejo romeno de Râmnicul-Sarat. Se formou em ?Arquitetura em 1940, em Milão, onde começou a publicar desenhos numa espécie de folhetim, o que lhe valeu certa fama. Depois de ter casado com a pintora Hedda Sterne, em 1944, estabeleceu-se em Nova York, onde obteve sucesso imediato. Ficou conhecido por, usando às vezes uma única linha, questionar em seus desenhos o papel das rotinas, a vida que levamos. A exposição revela ainda um pouco da lógica do trabalho do artista: o aspecto "serial" de sua criação, pois ele costumava trabalhar um tema ou motivo até esgotá-lo, produzindo longas séries de variações gráficas. Por exemplo, a mostra reúne um número expressivo de trens, mulheres com casacos de pele, bichos sem nome, desenhos de arquitetura, dentre outros.
Essa é a segunda vez que as obras de Steinberg são expostas no Brasil, já que, em setembro de 1952, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) inaugurou uma exposição individual do artista.
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